Professores e trabalhadores da rede estadual de educação do Paraná vão iniciar o ano letivo em greve. A paralisação foi aprovada durante a manhã deste sábado (23) em assembleia estadual convocada pela APP-Sindicato e aprovaram greve geral a partir do dia 18 de fevereiro, data do início do calendário de aulas. De acordo com o Sindicato, os profissionais são contrários ao modelo híbrido de Ratinho Jr., anunciado pelo governo, o qual não debateu com a categoria ou comunidade escolar.
A APP também é contra a terceirização de funcionários, além da suspensão da reposição salarial do acordo da greve de 2015 e implantação de escolas militares por todo o Paraná.
Além da defesa da vida daqueles que estão na linha de frente da educação, os(as) participantes debateram e aprovaram a jornada de lutas de 2021 e também a campanha salarial, utilizando mote “Educadores(as) em defesa da vida, da escola pública, do emprego e dos direitos”. Entre os eixos apresentados na campanha estão a defesa da vida, principalmente o direito da vacina para todos(as) e o retorno das aulas presenciais somente com a aplicação da vacina e com as condições sanitárias necessárias.
O presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão, enfatiza que a categoria deve fortalecer o debate e convidar os colegas de trabalho para fortalecer a luta pela vida e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação do Paraná. “É momento de construir uma greve forte, com a unidade de professores e funcionários para que o governo cesse os ataques à categoria e reabra os canais de diálogo”, afirma o presidente.
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